Max Weber (1864-1920) nasceu em Erfurt, Turíngia, Alemanha, no dia 21 de abril de 1864. Começou sua carreira na Universidade de Berlin, e depois passou para várias outras instituições. Teve grande influência política na Alemanha, sendo um dos
negociadores de seu país no Tratado de Versalhes, e membro da comissão que criou a Weimar Constitution, a Constituição do Estado Alemão. Ele foi o responsável pela inserção do Artigo 48 nesta constituição, que mais tarde foi usado por Adolf Hitler para reprimir a oposição e conseguir poderes ditatoriais. Até hoje as contribuições de Weber para a política alemã continuam controversas.
A ação social
Para Weber, todo comportamento cuja origem depende da reação ou expectativa de outras partes envolvidas. É o indivíduo que, por meio dos valores sociais e sua motivação, produz o sentido da ação.Weber vê como primeiro objetivo da sociologia o entendimento das relações da ação humana. Compreende-se que um fenômeno social passaria a ser compreendido apenas quando um fato carregado de sentido apontasse para outros fatos significativos. Diferentemente de Durkheim, a ordem social era submetida aos indivíduos como forças exteriores à eles (uma força coercitiva). Para Max Weber, no entanto, não existe oposição entre indivíduo e sociedade. As normas sociais tornam-se concretas quando são manifestadas em cada indivíduo sob a forma de motivação.
A sociedade e os sistemas sociais não são superiores aos indivíduos. As regras e as normas seriam o produto de um conjunto de ações individuais nas quais os agentes poderiam escolher as formas de conduta.
Assim, a ação dos indivíduos seria o ponto de partida da sociologia de Weber. Não intencionava com isso negar o papel do Estado, das religiões, do empresariado ou das sociedades anônimas, porém visava ressaltar a necessidade de se compreender as intenções e motivações dos indivíduos, atuantes e participantes nessas situações sociais.
Weber e a burocracia
Weber foi um dos primeiros a mencionar a importância da burocracia, como uma forma de organização social ligada a um determinado tipo de poder institucionalizado pela tradição ou através de leis.A burocracia seria então uma hierarquia de indivíduos com cargos remunerados e claramente definidos, por pessoas livres, categorizadas e selecionadas à partir de suas especialidades e com possibilidades de ascensão profissional.
Weber e a educação
Para entender Max Weber, deve-se entender o contexto
histórico de sua vida, as viagens e estudos que fez. Quando viajou pelos EUA,
suas impressões sobre a burocracia numa democracia foi assunto de muitos de
seus estudos. Weber não escreveu sobre educação. Entretanto podemos
deduzir através de seus escritos grandes contribuições acerca do papel da
educação no mundo capitalista.
Para Weber, haveria três tipos de dominação que teriam relação com os três tipos de educação diferentes:
1- Dominação Racional-legal - cumprimento das leis e das regras. A burocracia, impessoalidade nas relações e disciplina. A crescente especialização/racionalização dos quadros e meios administrativos;
2- Dominação Tradicional - crença no poder absoluto de um chefe. A autoridade pertence não à aquele escolhido pelos habitantes de sua sociedade, mas por um homem que é chamado assumir o poder por causa de uma tradição, costume (monarquia, reis). Dominação patriarcal. Composição de quadros administrativos dada de forma não especializada; hierarquia sem racionalidade, uma vez que a escolha está ligada ao pretendente e ao chefe.
3- Dominação Carismática - Crença cega num único líder, de poderes "sobrenaturais", líder carismático. Unicamente emocional, sem o discernimento da razão, sujeita a regras decretadas (impostas) e tradicionais. Carisma e vocação pessoais, não é contato o valor profissional ou a especificidade.
Weber se coloca de forma pessimista em relação à esses rumos que o capitalismo moderno e o processo de racionalização da vida estavam ditando em termos educacionais, pois o homem estaria deixando de se desenvolver integralmente em nome de uma preparação que visava dinheiro, status e poder.
1- Dominação Racional-legal - cumprimento das leis e das regras. A burocracia, impessoalidade nas relações e disciplina. A crescente especialização/racionalização dos quadros e meios administrativos;
2- Dominação Tradicional - crença no poder absoluto de um chefe. A autoridade pertence não à aquele escolhido pelos habitantes de sua sociedade, mas por um homem que é chamado assumir o poder por causa de uma tradição, costume (monarquia, reis). Dominação patriarcal. Composição de quadros administrativos dada de forma não especializada; hierarquia sem racionalidade, uma vez que a escolha está ligada ao pretendente e ao chefe.
3- Dominação Carismática - Crença cega num único líder, de poderes "sobrenaturais", líder carismático. Unicamente emocional, sem o discernimento da razão, sujeita a regras decretadas (impostas) e tradicionais. Carisma e vocação pessoais, não é contato o valor profissional ou a especificidade.
Weber se coloca de forma pessimista em relação à esses rumos que o capitalismo moderno e o processo de racionalização da vida estavam ditando em termos educacionais, pois o homem estaria deixando de se desenvolver integralmente em nome de uma preparação que visava dinheiro, status e poder.
Fontes:
COSTA, Maria Cristina C. (2005), Sociologia, Introdução à ciência da sociedade. 3a ed.INFO ESCOLA (2014), Sociologia – Max Weber Maximiliam Weber. Disponível em:
http://www.infoescola.com/sociologia/max-weber-maximilian-weber/
E-BIOGRAFIAS (2014), Max Weber. Disponível em:
http://www.e-biografias.net/max_weber/
EDUCANDO O AMANHÃ (2014), Aula 8 Sociologia de Max Weber. Disponível em:
http://educandooamanha.blogspot.com.br/2013/04/aula-8-sociologia-de-max-weber.html
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